quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Cruzamentos: quais os férteis e os estéreis

 

-Negrito de Bolívia (Carduelis atrata) x Cardenalito de Venezuela (carduelis cucullata) ou vice-versa; híbridos férteis, machos e fêmeas, a 100%.

-Negrito de Bolívia x Xanthogastra ou vice-versa; híbridos férteis machos e fêmeas a 100%.

-Negrito de Bolívia x Cabecita negra (Carduelis magallanicus) ou vice-versa; são férteis machos a 100% e fêmeas a 90%.

-Negrito de Bolívia x Cabecita negra de peito negro (Carduelis notata) ou vice-versa; são férteis os machos, as fêmeas não são, ou a fertilidade é muito baixa.

-Negrito de Bolívia x Lugre (Carduelis spinus); machos férteis, fêmeas a 50%.

-Negrito de Bolívia x Canário (Serinus canaria); machos quase totalmente estéreis, não chegam a 10%, fêmeas estéreis.

-Negrito de Bolívia x Pintassilgo (Carduelis carduelis); machos e fêmeas estéreis.

-Negrito de Bolívia x Chamariz (Serinus serinus); machos e fêmeas estéreis.

-Negrito de Bolívia x Verdilhão serrano (Carduelis citrinella); machos e fêmeas estéreis.

-Negrito de Bolívia x Verdilhão comum (Carduelis Chloris); machos e fêmeas estéreis.

-Negrito de Bolívia x Chamariz de frente vermelha (Serinus pusillus); machos e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Cabecita negra ou vice-versa; machos férteis a 90% e fêmeas férteis a 80%.

-Cardenalito de Venezuela x Xanthogastra ou vice-versa; machos férteis a 100% e fêmeas férteis a 90%.

-Cardenalito de Venezuela x Pardillo comun (Carduelis cannabina); machos e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Lugre; machos férteis e fêmeas de escassa fertilidade.

-Cardenalito de Venezuela x Canário; machos férteis a 50% e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Chamariz ou vice-versa; machos férteis a 50% e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Alario (Serinus alario) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Pintassilgo; machos e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Verdilhão; machos e fêmeas estéreis.

-Cardenalito de Venezuela x Dom-Fafe comun (Pyrrhula Pyrrhula); machos e fêmeas estéreis.

-Cabecita negra x Lugre ou vice-versa; machos e fêmeas com escassa fertilidade.

-Cabecita negra x Verdilhão de cabeça negra (Carduelis ambigua); machos e fêmeas estéreis.

-Cabecita negra x Canário; machos de escassa fertilidade e fêmeas estéreis.

-Cabecita negra x Cabecita de peito negro ou vice-versa; machos e fêmeas férteis a 100%.

-Canário x Xanthogastra ou vice-versa; machos férteis a 50% e fêmeas estéreis.

-Canário x Negrito de Bolívia ou vice-versa; machos férteis a 8%, fêmeas estéreis.

-Canário x Cabecita negra; machos férteis a 20% e fêmeas estéreis.

-Canário x Cabecita negra de peito negro; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Chamariz ou vice-versa; machos férteis a 100% e fêmeas férteis a 10%.

-Canário x Lugre ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Pintassilgo ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Pardal; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Verdilhão ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Canário de Moçambique (Serinus mozambicus) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Cantor de África (Serinus leucopygius) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Chamariz de frente vermelha ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Alario ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário doméstico x Canário silvestre ou vice-versa; machos e fêmeas férteis.

-Canário x Pinzón comum (Fringilla coelebs) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Pinzón real (Fringilla montifringilla) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Pinzón azul (Fringilla teydea) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Verdilhão azul (Passerina cianea) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Brasita de fuego (Coryphospingus cucullatus) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Dom-Fafe comum ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Canário x Dom-Fafe Mexicano (Carpodacus mexicanus) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Lugre ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Cabecita de peito negro ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Cabecita negra ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Dom-fafe comum ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Verdilhão ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Verdilhão del Himalaya (Carduelis spinoides); machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Canário de Moçambique; machos e fêmeas estéreis.

-Pintassilgo x Dom-Fafe mejicano; machos e fêmeas estéreis.

-Pardillo comun x Pardillo sicerín (Carduelis flammea) ou vice-versa; machos e fêmeas estéreis.

-Pardal comum x Pintassilgo; machos e fêmeas estéreis.

-Pardal comum x Verdilhão; machos e fêmeas estéreis.

-Pardal comum x Chamariz; machos e fêmeas estéreis.

-Pardal comum x Negrito de Bolívia; machos e fêmeas estéreis.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

REMOÇÃO DE QUISTOS OU PENAS ENCRAVADAS

 

Tal como me aconteceu a mim áh criadores " novatos "que nunca se depararam com canários com quistos e quando isso acontece temem logo o pior para a suas aves.Fiz uma pesquisa e encontrei informação muito útil espero ajudar alguem como me ajudou a mim .De um modo geral, têm três situações, a saber:
 
1.º - Acasalamento entre aves com uma consaguinidade muito próxima.
2.º - Aves com uma plumagem excessiva (por exemplo os Norwichs).
3.º - A mais comum, penas encravadas, muitas das vezes originadas por as aves se bicarem, principalmente na altura da muda.
 
A remoção de quistos que pretendo abordar é exactamente aquela que, mais tarde ou mais cedo acontecerá a quem se dispuser a criar canários, tem origem em pena ou penas encravadas. Estas penas encravadas, desenvolvem-se no interior da epiderme e à medida que crescem enrolam-se sobre si mesmas em forma de novelo dando, com o continuo crescimento, aparecimento a uma forma de pequeno grão de milho que é o chamado quisto.
No caso das aves com quistos ocasionados pela consanguinidade será mais constante o aparecimento, não só destes mas de outros tipos de quistos, pelo que obviamente, não é aconselhável a sua utilização como ave reprodutora.
 
Nesta a primeira foto vê-se o quisto já desenvolvido. É perfeitamente visível no centro da "bola" que se trata de um quisto provocado por uma pena encravada.
Nesta segunda foto vemos o quisto já "aberto" notando-se a pena putrefacta no seu interior.
Por fim nesta terceira foto vê-se perfeitamente o buraco deixado na ave pela extracção do quisto, que aparece no canto inferior direito da foto.
O sistema que utilizo para extrair os quistos é muito simples e, até à presente data, nunca me morreu nenhuma ave pela extração do quisto. Custa-nos um bocado porque a extração é feita a sangue frio e a ave tem dores mas quando a colocamos no viveiro, passadas umas horas, já parece outra pois encontra-se livre do apêndice que a incomodava.
 
O que utilizo para a extracção é, cuidadosamente, preparado antes de agarrar a ave e consiste no seguinte:
Alcool etílico para desinfectar o material a utilizar; gase para limpar a ferida (nunca algodão, o único que utilizo é o do cotonete que não se solta) água oxigenada para ajudar a limpar e estancar algum sangue; betadine para colocar na ferida; 1 cotonete para limpar o interior da ferida com betadine, 1 x-acto ou bisturi para fazer a incisão no quisto, uma pinça pequena para remover a pouco e pouco o novelo formado pela pena, uma tesoura e um pano limpo onde disponho tudo o que vou precisar.
 
1.º - Depois de desinfectar, bem, com alcool o instrumento cortante, a tesoura e a pinça, agarro a ave e dou inicio à extracção do quisto.
 
2.º - Se necessário aparo, com a tesoura, as penas à volta do quisto para que não entrem posteriormente para dentro da ferida que vai ficar.
 
3.º - Com o x-acto ou bisturi, faço uma incisão no quisto, no sítio onde melhor de nota o novelo formado pela pena. Se o corte for bem feito é raro aparecer sangue.
 
4.º - Após o corte, com ajuda da pinça vou retirando do interior a pena (que faz lembrar uma pipoca a esfarelar) até chegar a uma altura em que o "grosso" do quisto sai totalmente. Aqui há quase sempre o aparecimento de algum sangue é então utilizada a gase embebida em água oxigenada que com a ajuda da pinça introduzimos na ferida, para a lavar e estancar o sangue.
 
5.º - Ultrapassada a fase referida em 4.º embebo o cotonete em betadine e limpo cuidadosamente o buraco, causado pela extracção do quisto, bem como o bordo e se houver pele solta, pressiono-a levemente com o cotonete de forma a quase tamponar o ferimento.
 
6.º - Agora a ave deve ser colocada no viveiro e, dia sim dia ñão, aplico-lhe betadine até à completa cicatrização do ferimento. Regra geral entre os 10 e os 15 dias a aves está praticamante a 100%.
 
NOTA IMPORTANTE - Quando se detecta o quisto numa zona de grande aglomeração de vasos sanguíneos há que ter o máximo cuidado para não os atingir pois pode ser fatal para a ave.

domingo, 11 de novembro de 2012

Doenças nos canários,causas, sintomas e tratamentos



ACARÍASE RESPIRATÓRIA
 
Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições,
trocas e compras de aves são as principais causas pela instalação da doença nas instalações.
Sintomas: Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave,
abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios, as aves afectadas com ácaros,
ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral.
Tratamento: Isolar a ave, mantendo-a durante alguns dias numa gaiola limpa e desinfectada,
aplicando insecticidas próprios para aves. Pulverizar a gaiola ou aviários com insecticidas,
deixando actuar durante alguns dias e lavar tudo até á nova introdução das aves.
   
ÁCAROS DAS PENAS

Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata.
Sintomas: As penas apresentam-se caídas, é possível percebe-los como pequenos traços
escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave  está sendo atacada por ácaros, pegue-a e
observe as suas asa aberta contra a luz.
Tratamento: Pegue a ave, abra as asa e pulverize uma única vez com insecticida próprios a
uma distância de uns 30 cm.
 
ÁCAROS VERMELHOS

Causas: Parasita  Dermanysus gallinae. Este  parasitas causam grandes problemas na
reprodução são os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando
estão cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada.
Sintomas: Estes ácaros escondem-se durante o dia nas ranhuras dos poleiros, molas das portas,
buracos na parede ou teto das gaiolas, ninhos durante a criação, atacando as aves durante noite,
as aves não param de se bicar tentando tirar os ácaros.
Tratamento: Pulverize poleiros, molas, ninhos e paredes com um spray insecticida para aves,
podendo-se  aplicar tb nas aves de acordo com a bula do medicamento.
 
ANEMIA

Causas: Falta de glóbulos vermelhos provocada por uma deficiente alimentação, carências de
vitaminas, por contágio de algum parasita, ou falta de espaço, sementes estragadas, mofadas ou
velhas, ataque do piolho vermelho.
Sintomas:  Ave com bico e pele muito pálido  e descorado, tem falta de apetite e apresenta emagrecimento, não tem equilíbrio no poleiro, plumagem opaca, sem brilho.
Tratamento: Acrescentar na alimentação papa de ovo, verduras e um complexo vitamínico.
 
AEROSACULITE

Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro
fica infértil e não canta.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado, Reforçar a
alimentação adicionando vitaminas na papa.
 
ARTRITE

Causas: Hereditariedade, mudanças de temperatura, aviário húmido e sem condições de
higiene, alimentação inadequada.
Sintomas: Detecta-se por um inchaço nas articulações, particularmente nas asas e patas, ficam
as aves constantemente no fundo da gaiola.
Tratamento: Lavar as zonas afectadas com desinfectante próprio e aplicar uma pomada antifungicida, fornecer verduras.
 
ASMA

Causas: Poeira, corrente de ar, alimentos condimentados e de fraca qualidade, gaiolas sujas,
ventilação e higiene das instalações.
Sintomas: Respiração difícil, acesso asmático frequente e ofegante, muito cansaço com pouco
esforço. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração
acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos, bebe muita água e fica com falta de
apetite.  
Tratamento: Eliminar frio, vento, poeira, humidade, colocar a ave em gaiola com temperatura
controlada “ gaiola hospital a 30º”, na hora da crise administrar antibióticos e tónicos. Reforçar
a alimentação adicionando vitaminas na papa e retirar sementes gordas.
 
ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA

Causas: Parasita ou fungo de alimentos semi-deteriorados.
Sintomas: As aves parecem estar suadas, fezes esverdeadas, movimento de cauda
acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita frequência. A respiração em
alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Não há tratamento satisfatório com medicamentos específicos, contudo pode-se 
conseguir resultados  com alguns medicamentos encontrados no mercado e complexo
vitamínico para melhorar a resistência.
 
BRONQUITE OU TRANQUEITE

Causas: Correntes de ar, aves em local com fraca renovação do ar, bruscas mudanças de
temperaturas.
Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não
canta e fica agitada.
Tratamento: Isolar a ave na “ gaiola hospital “ à temperatura de 30º, administrar antibióticos e
vitaminas A e D.

  CANDIDIASE

Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vómitos e as
vezes diarreia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com
vários medicamentos.
 
CARÊNCIA VITAMÍNICA

Sintomas: Falta de vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não
cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: Dar vitaminas do complexo B (B12) em bebedouro, diariamente. Alimentação
enriquecida com maçã e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banho nos dias quentes e
sol durante 15 minutos no horário da manhã. A papa com ovo cozido não deve faltar.
 
COCCIDIOSE

Causas: Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes, a
coccidiose está directamente relacionada com cuidados gerais de higiene, pode-se fazer
prevenção fazendo uma alimentação bem pensada, água limpa e mudada diariamente, manejo
adequado ao tipo de criação, isolamento das aves doentes, realizando exames clínicos em caso
de mortalidade elevada.
Sintomas: Cansaço, sede contínua, o osso do peito  fica saliente, há emagrecimento, fezes
aquosas, desidratação e diarreia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura.
Esta doença não tem cura.
A coccidiose atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes,
provocando hemorragias.Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado para prevenir.
 
COLIBACILOSE

Causas: Parecida com a coccidiose, mas só com exames veterinários pode ser constatada. É
transmissível a animais domésticos e ao homem, porém é uma doença rara de ocorrer, doença
provocada por um agente bacteriano com variantes, umas sem causar males maiores,
convivendo pacificamente no intestino da ave e outras pelo contrário são patogénicas e
resistentes a antibióticos.
Sintomas: Os sintomas tanto nos jovens como nos adultos manifestam-se por sonolência, falta
de apetite, a ave se retira para um canto da gaiola, diarreia esverdeada frequente e de cheiro
intenso deixando a região da cloaca suja, vómitos frequentes de alimentos misturados a uma
substância e a um fluído esverdeado, as penas das fêmeas podem-se apresentar molhadas pela
diarreia das crias. Nesses casos a mortalidade é muito elevada entre os primeiros dias de vida
das jovens aves.
Tratamento: Antibióticos e desinfecção com bactericida solúvel adequados à doença com
duração média de 10 dias, sendo que devemos complementa-lo com um bom complexo
vitamínico após esse período.
 
CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE

Causas: Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves.
Sintomas: Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e
sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha.
Tratamento: Pingar na cloaca azeite duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas. CORIZA
Causas: Bruscas mudanças climatéricas, aves em locais húmidos, aves mal alimentadas, falta
de vitamina C.
Sintomas: Corrimento nasal, tosse, respiração difícil, mucosa congestionada, falta de
vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho
purulento, continuamente frequente e mucosa congestionada.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado. O tratamento
deve ser mantido até o desaparecimento da doença.
 
DIARREIA

Causas: Má alimentação “alimentos azedos, deteriorados e água suja”, fraca higiene no canaril.
Sintomas: Evacuação constantemente com fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de
apetite e emagrecimento, cloaca inflamada, abdómen apresenta cor avermelhada.
Tratamento: Isolamento da ave na « gaiola hospital » e administrar um antibiótico adequado à
base de Terramicina ou Aureomicina. Dar vitamina C e retirar todas as verduras e sementes
negras ficando a ave só a comer alpista até ao seu restabelecimento total.

  DIFTERIA

Causas: Causada pelo bacílo Klebbs-löffler, doença infecciosa, doença epidémica e se alastra
rapidamente, não tem cura.
Sintomas: Olhos avermelhados, parecidos à conjuntivite, a ave não consegue engolir os
alimentos, respiração com dificuldade.
 
DOENÇA RESPIRATÓRIA (CRÔNICA) - D.R.C.
 
Sintomas: dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta  doença é
bastante semelhante a coriza.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.
 
ENTERITE

Causas: Inflamação dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho.
Sintomas: Diarreia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdómen duro e vermelho e a ave
emagrece, para de cantar, tem muita sede.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado, vitaminas A e D
e eliminar as verduras.

  EPILEPSIA

Causas: Alimentação em excesso, sustos, luzes fortes durante a noite, excesso de acasalamento
e incubação.
Sintomas: Convulsões.
 
FRACTURAS

Quando a ave partir  um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e
comida próximo do fundo da gaiola à disposição da ave.
Será necessário fazer uma tala para o osso fracturado, usando gesso dissolvido em água ou
álcool.
Se for a perna que partiu, pegue uma palhinha cortada ao meio, coloque as duas partes na perna
e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso.
Se for a asa que partiu, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fractura,
tente imobiliza-la com gesso.
Caso não consiga, o melhor e mais correcto é levar  a ave  a um veterinário, que esta mais
acostumado e habilitado a fazer estes serviços.
 
HEPATITE

Causas: Inflamação do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos.
Sintomas: Dilatação do baço, sonolência, perda de apetite ou fome exagerada, tendência para
brigas e fezes líquidas, manchas violetas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.  Tratamento: Alimentação refrescante, com cenouras, verduras e  frutas. Existem vários
medicamentos de vários fabricantes no mercado, recomenda-se dar somente alpiste.
 
INDIGESTÃO

Causas: Ocorre em canários glutões.
Sintomas: Sonolência, falta de vivacidade, a ave não canta e não se alimenta, ventre inchado,
fezes dura, cloaca inchada e de cor vermelha.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.
 
INFLAMAÇÕES

Dos Membros:
Causas: Picadas de insectos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar.
Sintomas: Pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de excrescência
que se extraído são mortais.
Tratamento: Pomadas ante inflamatórias.
Da Língua:
Causas: Incapacidade de quebrar as sementes, falta de grite ou osso de choco na gaiola e por
distúrbios glandulares.
Sintomas: Substância calosa na língua não deixando a ave se alimentar.
Tratamento: Extracção. Do Uropígio: 
Causas: Excesso de gordura, ou ferimento ocasionado pela ave quando espreme a gordura do
uropígio ao espojar-se.
Sintomas: Pequeno tumor na glândula do uropígio, a ave perde a fome e a voz, ficando fraca.
Tratamento: O pus deve ser retirado e o local tratado com água oxigenada e tintura de iodo ou
mercurocromo.
Intestinal:
Causas: Ingestão de alimentos indigestos ou alimentos fortes que alojam no estômago e
intestinos, provocando intoxicação.
Sintomas: Fezes abundantes, abdómen dilatado, cloaca inflamada, a ave não se alimenta.
Tratamento: Antibióticos para cortar as dores de barriga e correcção da alimentação.
Olhos:
Causas: Corrente de ar frio, poeira, ciscos, machucados provocados por acidentes.
Sintomas: Olho vermelho, inflamação, a ave esfrega constantemente os olhos do poleiro.
Tratamento: Limpeza dos olhos com água e pomada oftalmológica.
 
INFERTILIDADE

Sintomas: Ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre
o macho ou vice versa.
Tratamento: Vitaminas e  alimentação sadia devem ser oferecidas aos pássaros para que na
época de reprodução estejam em forma. É recomendável adicionar em 1 quilo de papa seca 2
gramas de vitamina “E” em pó.

  MUDA ANORMAL

Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas
contínuas.
Tratamento: Identificar e ultrapassar o problema que pode ser: Mudanças bruscas de
temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito húmido ou muito seco; correntes de ar;
mudança de alimentação; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade
artificial. Identificada a causa administrar boa papa enriquecida com vitaminas e minerais
diariamente.
 
OBESIDADE

Causas: Alimentos gordurosos e falta de exercícios.
Sintomas: Ave demasiadamente gorda, forma deselegante perante seu padrão.
Tratamento: Dieta alimentar.

ORNITOSE
 
Causas: Moléstia de origem parasitária que é contagiosa.
Sintomas: Tremores, sono, não se alimenta, líquido viscoso pela narina e pálpebras. Mortes
inesperadas sem que apresente qualquer sintoma de doenças. Contagioso a animais domésticos
e ao homem.
Tratamento: Somente constatada por exames veterinários.

  PARASITOSE

Externa:
Causas: Falta de higiene nas instalações.
Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparência anémica, patas brancas, olhos
comprimidos.
Tratamento: Fazer a profilaxia das instalações, desinfectar as gaiolas e acessórios.
Interna:
Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada.
 
PIPOCAS DAS PATAS

Causas: Existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria.
Sintomas: Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e
principalmente nas patas, inchaço e formação de furúnculos e de cortes nas patas.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.

  PNEUMONIA

Causas: Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos
excessivos em dias frios.
Sintomas: Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório,
febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas.
Tratamento: Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30º a 32º, existem vários
medicamentos de vários fabricantes no mercado. Reforçar a alimentação adicionando vitaminas
na papa.
 
RAQUITISMO

Causas: Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que são expostas ao
sol, somente aparece quando a ave não toma banho de sol.
Sintomas: Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas.
Tratamento: Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na papa óleo de fígado
de bacalhau.
 
SALMONELOSE

 Causas: Vários agentes patogénicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes
às desinfecções e ao próprio tempo.

Paratifose
Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiração
ofegante, morte repentina.
Tratamento: Isolar a ave doente, desinfectar o canário e local com água com soda, administrar
sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.
Aguda
Sintomas: Ave não canta, não tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede,
diarreia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiração ofegante.
Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecção e bactericida.
As aves curadas são portadoras dos germes.
Crônica
Sintomas: Diarreias  alternada com constipação intestinal, emagrece rápido, articulações
inchadas.
Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por
normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.
Tratamento Geral: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.
 
SINUSITE INFECCIOSA

 Sintomas: Corrimento frequente das narinas e dos olhos que ficam injectados com inchação ao
seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça em baixo
das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico
contra o poleiro ou arame, respiração difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Existem vários medicamentos de
vários fabricantes no mercado.
 
STREPTOCOCOS

Sintomas: Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarreia.
Emagrecimento rápido, Respiração ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo
respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Tratamento: Existem vários medicamentos de vários fabricantes no mercado.
 
STRESS

Causas: Sustos, barulhos repentinos nas instalações, etc.
Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabitação, alimentação imprópria
ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros. Muito
especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca
agitação nos pássaros causando-lhes stress.
Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação
insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitamínicos

 SUOR DAS FÊMEAS

Aparece quando os filhotes ainda não saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes,
apresenta o peito todo molhado, às vezes o próprio ninho fica húmido.
O suor das fêmeas ocorre devido às diarreias que atacam  os filhotes. Estes podem ser
provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom
relembrar, a esse respeito que os pássaros não têm glândulas sudoríparas.
 
TEIGNE

Sintomas: Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com
formação de escamas secas.
Tratamento: Desinfectar bem a gaiola, aplicar com cautela pomada antimicótica.
 
TOXOPLASMOSE
Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarreias, as vezes com sangue,
no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
Tratamento: Os mesmos aplicada a coccidiose.

  TIFO

Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarreia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre
12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfectar com bactericidas.
 
VARÍOLA

Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por
parasitas, insectos, moscas e pelas aves.
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam,
furúnculos, partes mais atingidas  bico, faringe e orelha.
Tratamento: Separar a ave, passar desinfectante e bactericida, evitar moscas e insectos fiquem
transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a
antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única acção válida é preventiva por vacinação.